BIBLIOTECA NACIONAL 

No início, o vídeo destaca as grandes transformações pelas quais passou a cidade do Rio de Janeiro no início do século passado. Em um curto período, foram erguidos alguns prédios icônicos em torno da antiga Avenida Central (atual Avenida Rio Branco), como o Theatro Municipal e a antiga sede do Supremo Tribunal Federal (ambos em 1909), e a própria Biblioteca Nacional, inaugurada em 1910.

O texto destaca a mais abrangente obra de restauração já realizada na Biblioteca Nacional ao longo dos 108 anos de existência do prédio histórico.

“A fachada estava em um processo de deterioração bastante preocupante”, relata o arquiteto da Biblioteca Nacional, Luiz Antonio Lopes, ressaltando também a importância da participação multidisciplinar de várias equipes internas para viabilizar o projeto de restauração: “foi também um projeto da própria casa, um esforço de todos, para obter e aprovar esse material técnico de excelência”.

O documentário traz alguns dados para dar a dimensão do esforço de restauração em curso. Ao todo, são 13 mil m² de área, sendo 12 mil m² de fachada. A construção do prédio em estrutura metálica, com cinco andares, representou um marco tecnológico para a época.

A reportagem destaca ainda o desafio de manter o funcionamento normal da casa, sem interrupção de suas atividades, mantendo os horários regulares de abertura ao público. Em depoimento, o arquiteto Alexandre Vidal, da empresa responsável pelas obras, apresenta a estratégia de execução das obras, com a segmentação da fachada em 21 partes, executadas separadamente. A equipe de gestão do projeto mantém um diagrama visual para acompanhar as etapas de execução, na medida em que são realizadas.

Em destaque no processo de recuperação as 285 janelas do prédio passam pela recuperação da madeira, aplicação de filtros UV nos vidros – que também contribuem para a preservação do acervo internamente, com melhor controle da luminosidade – e recuperação da ferragem original. O trabalho inclui também a recuperação de todos os elementos decorativos feitos em argamassa. A cobertura do prédio é feita de telhas francesas. Quatro claraboias de vidro, sendo uma delas apoiada sobre base de cobre, garantem iluminação natural dentro do prédio.

O documentário indica que a obra, orçada em R$ 10,4 milhões, tem previsão de entrega em junho de 2018. Os trabalhos de restauração são fiscalizados pelo Iphan. Em depoimento, o Ministro da Cultura, Sá Leitão, sinaliza que a BN “é uma das instituições culturais mais antigas que nós temos, é um monumento ao Brasil e à sua cultura. Todo pesquisador que já esteve aqui, experimentou essa relevância, esse significado tão profundo que tem a Biblioteca Nacional”. Por fim, a presidente da Biblioteca Nacional, Helena Severo, declarou: “eu me sinto muito orgulhosa de estar liderando esse processo de restauração das fachada.


fonte: https://antigo.bn.gov.br/acontece/noticias/2018/01/veja-video-sobre-obras-fachada-biblioteca-nacional

https://youtu.be/R8KaRmQCLRwhttps://youtu.be/R8KaRmQCL

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